segunda-feira, 27 de abril de 2009

Documentários

Mr.Catra cantando funk em hebraico com duração de 45 segundos. ASSISTA: http://www.youtube.com/watch?v=IUssJhyKXtM
Ano 2004 Duração 20 minCor ColoridoBitola VídeoPaís Brasil
Gravações antigas, fotografias, videografismo e depoimentos de profissionais de rádio contam a trajetória profissional do radialista Big Boy. A revolução da linguagem radiofônica, a criação do Baile da Pesada e o garimpo musical de Big Boy pelo mundo afora são exemplos do dinamismo desse personagem que, nos anos 60 e 70, viveu à frente de seu tempo.
ASSISTA: http://www.portacurtas.com.br/filme_abre_pop.asp?cod=1967&Exib=2573
Cante um Funk para um Filme
Gênero Documentário
Ano 2007 Duração 22 min / Cor Colorido Bitola Vídeo País Brasil
Através de faixas espalhadas pela cidade de Nova Iguaçu na Baixada Fluminense, procurando pessoas para cantar um funk para um filme, o documentário faz um registro sobre a importância subjetiva dos mais de 20 anos de funk carioca na vida das pessoas. ASSISTA: http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=5207

Glossário

Baile de comunidade – Diferentemente dos bailes de clube, este tipo de baile, realizado no interior das favelas do Rio de Janeiro, se especificava pelo caráter não violento, no que contrastava com o “de corredor”.

Baile de corredor – Era realizado em alguns clubes, caracterizando-se pelo confronto entre as galeras.

Base - Nota musical fundamental; tônica.

Batida – termo utilizado para a melodia do funk, fazendo menção à forma com que o DJ a toca ou a compõe.

B-boy – público hip-hop e seu estilo indumentário. Possuem verdadeira adoração por marcas esportivas.

Black music - Anglicismo que designa alguma música, tipicamente norte-americana, feita para pessoas negras. Ex: o hip-hop, a disco, o Soul, o Funk (o norte- americano).

Big Boy - pseudônimo de Newton Alvarenga Duarte (1/06/1943 – 7/03/1977), foi o mais importante disc-jóquei de sua época, responsável por uma verdadeira revolução na rádio brasileira. Como locutor, introduziu uma linguagem jovem, mais próxima do público que o ouvia. Seu “hello crazy people!”, a maneira irreverente como saudava os ouvintes, tornou-se marca registrada de um estilo próprio, descontraído, diferente da voz empostada dos locutores de então.

Blues - estilo musical vocal e/ou instrumental fundamentado no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Surgiu nos Estados Unidos, a partir dos cantos de fé religiosos, chamados spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, entoados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.

DJ - Anglicismo, derivado do inglês Disc Jockey. O DJ é quem toca os discos no baile, misturando um com outro, para produzir um fluxo constante de música. Originalmente, os DJs tocavam com discos de vinil. Nos bailes funk do Rio, em especial, eles tocam com CDs, mini-discos, e MPCs (MPC = music production center, ou centro de produção musical, uma máquina para fazer música).

Equipe - Tradução da palavra inglesa soundsystem - grupo de pessoas levadas pelo DJ, MC e oradores, para fazer um baile.

Fanzine - Publicação de imprensa alternativa, geralmente dedicada a assuntos musicais e a outras manifestações culturais.

Funk - estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido a partir de meados dos anos 1960, por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo Parker e Melvin Parker, a partir de uma mistura de soul music, soul jazz e R&B (Rythm and Blues).

Funk Carioca - Estilo de música simples e vigoroso, originário dos Estados Unidos.

Funk Light - Estilo de funk com mais sucesso comercial, cujas letras não são controvertidas e o som é menos forte, mais como pop.

Funk Melody - Também conhecido como funk brega, rap romântico de grande sucesso na indústria fonográfica.

Funk Proibidão - Estilo de funk com letras sobre as facções criminosas do tráfico.

Funk sexual ou sensual - Estilo de funk com letras de teor sexual.

Funkeiro - adepto do funk (do gênero carioca); seja da música, seja do estilo de vida.

Galera ou Mulão – Grupo de amigos que, se não moram próximos, pelo menos freqüentam os bailes e praias juntos, estabelecendo laços de solidariedade.

Grave - Designativo do som produzido por pequeno número de vibrações.

Gospel - Estilo musical caracterizado pelas letras com mensagens religiosas e ritmos variados.

Laço - Uma parte de uma canção isolada e que pode ser repetida.

MC - Anglicismo, derivado do inglês Master of Ceremonies. Na cultura do hip-hop, o MC é a pessoa que canta ao vivo, com música fornecida pelo DJ. Miami Bass - Estilo de hip-hop norte-americano com uma base mínima, uma batida eletrônica, de baixo muito profundo.

Música eletrônica - é toda música criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. A forma de composição é geralmente intuitiva e muitas vezes podem ser feita até mesmo por pessoas com pouca experiência musical. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.

Pancadão ou batidão - gíria usada para a batida seja voltmix ou tamborzão.

Ex: "Solta o pancadão, DJ", quer dizer "Solta à batida, DJ"

Rap - Iniciais de rythm and poetry. Tipo de música falada e ritmada, acompanhada geralmente pela bateria eletrônica, pelos sintetizadores, pelos samplers controlados por um DJ. Produzida por funkeiros e b boys sobre, geralmente, bases norte-americanas. A diferença está no conteúdo das músicas e no tipo de base utilizada.

Rhythm and blues - versão negra de um predecessor do rock, que utiliza instrumentos como guitarra elétrica, piano, vocais, bateria, contrabaixo, saxofone.

Sampler - Instrumento que grava digitalmente qualquer som, que pode ser tocado com auxílio de teclado, bateria eletrônica ou computador. Da mesma forma que fazem com o scratch, freqüentemente os funkeiros e hip-hoppers usam o sampler para “piratear”, “colar” sons nas músicas.

Scratch - Utilização de toca-discos como instrumento musical, destacando determinadas partes de uma canção ou movimentando os discos no sentido anti-horário, de modo a produzir o som de arranhado.

Soul (do inglês alma) - gênero musical dos Estados Unidos, que nasceu do rhythm and blues e do gospel, no final da década de 1950 e início da de 1960, entre os negros.

Tamborzão – batida feita com som de tambores, atabaques ou outros instrumentos de percussão, feita por DJ's brasileiros.

Voltmix - versão instrumental de uma música feita por um DJ americano (808 Voltmix - Dj Battrey Brain).


REFERENCIAS

HERSCHMANN, Micael. O funk e hip-hop invadem a cena. Glossário. RJ: Ed. UFRJ. 2ª Ed. 2005. p. 287-289.

Entrevista com Dj Amazing.

SÉCULO XXI. Glossário Hip Hop/ Funk. Disponível em: <http://www.multirio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=673> Acesso em: 8 mai 2009.

SÉCULO XXI. Glossário Hip Hop/ Funk Disponível em: <http://www.multirio.rj.gov.br/seculo21/texto_link.asp?cod_link=673&cod_chave=1&letra=h> Acesso em: 8 mai 2009.

Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=gospel> Acesso em: 8 mai 2009.

Disponível em: Acesso em: 8 mai 2009.

WIKIPÉDIA. Blues. Disponível em: Acesso em: 8 mai 2009.

Disponível em: Acesso em: 10 mai 2009.

Disponível em: Acesso em: 10 mai 2009.

Disponível em: Acesso em: 11 mai 2009.

MICHAEL. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: Acesso em: 12 mai 2009.

WIKIPÉDIA. Soul. Disponível em: Acesso em: 12 mai 2009.

WIKIPÉDIA. Funk. Disponível em: Acesso em: 16 mai 2009.

WIKIPÉDIA. Música Eletrônica. Acesso em: 16 mai 2009.


Ficha Técnica

COORDENAÇÃO - PROFESSORES:
Anaildo Bernardo Baraçal
Helena da Cunha Uzeda

EXECUTORES - ALUNOS:
Aline Pessôa da Ascenção
Aline Costa S. Cadaxo
Bruno Pereira Silva
Daniella Gomes Moreira
Ingrid Fiorante
Kalindi DeviDias Lopes
Lucas Lopes
Luciana Silva Camara da Silva
Marcella Monteiro Borel

Maria Fernanda Candeias
Mariana Gonzalez L. Novaes
Nathália de Farias Chiappani
Paloma Bensabat Calvano
Pedro Colares da S. Hejinger
Priscilla Mataruna dos Santos
Rodrigo Cesar S. Mattos
Tatianne Simões Neves
Thainá Castro

Pesquisa

Referências

ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva. 1979.
HERSCHMANN, Micael. O Funk e o Hip-Hop invadem a cena. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2005. 2 Ed.

LAIGNIER, Pablo. O Funk Carioca como Elemento Cultural da Alteridade no Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.projetosexperimentais.com/artigos/PabloLaignier.pdf.> Acesso em: 10 out. 2008.


MARTINS, Denis Moreira Monassa. Direito e Cultura Popular: O Batidão do funk no ordenamento Jurídico. EdUERJ .2006.

SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida: por um conceito de cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. DP & A, 2005a.

VENTURA, Zuenir. Cidade Partida. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

VIANNA, Hermano. Funk e Cultura Popular Carioca.

VIANNA, Hermano. O mundo funk carioca. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.

Manifesto de Hermano Vianna. Revista Raiz, 2007. Disponível em: < http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_digital/na_midia/index.php?p=22255&more=1&c=1&pb=1> Acesso em: 29 out. 2008.

BÉAUTES, Nicolas, ROCINHA/ DHARAVI/ CHANTELOUP, Disponível em:< http://www.centraldaperiferia.globolog.com.br/archive_2007_10_22_5.html
Acesso em: 28/03/2009.





















***